Palavras-chave: Instalação; Performance; Corpo; Cibernética; Ciborgue

Descrição: Um anjo caído em Terra contempla melancolicamente a humanidade, durante seu processo de ciborguização. O anjo como um corpo inábil, uma figura derrotista. O ciborgue como uma possibilidade de reconstituição de si.

O trabalho é um ato performático, no qual o artista, caracterizado, repousa sentado sobre um cubo expositor. Veste um body cor de rosa, no qual de suas costas despontam o par de asas que se movem eletronicamente, e uma carapuça preta, da qual fios saem de sua cabeça e conectam-se a um televisor a seus pés. A tela mostra imagens de um anjo caído em Terra, que interage com um smartphone. Conectado à tela, um microfone permanece ao chão, convidando o espectador a pegá-lo e integrar a performance. Neste caso, um sensor de toque acoplado no dispositivo é acionado, e o conteúdo na tela é alterado para outro vídeo do anjo, que canta junto com o participante. Durante os momentos em que o corpo não estiver presente, permanece a carapuça sobre o cubo, conectada à tela, junto ao microfone.